O mundo dos Vampiros num Grimoire; esse é o título da matéria sobre O Grimoire dos Vampiros, no blog Criando Testrálios, um dos blogs mais lidos do Brasil. Na matéria tem uma parte de uma entrevista que o dono do blog fez comigo.
Ontem foi o lançamento do livro em São Paulo, e o blog Criando Testrálios já está sorteando um exemplar. Para participar da promoção é fácil! Basta responder a pergunta: “Sendo que os vampiros nunca morrem, na sua opinião, qual é o maior problema em ser imortal?”
A melhor resposta leva a obra, você tem até quinta-feira para participar. Basta entrar no blog CT, e deixar a resposta como comentário do post. Aí está o link com a matéria, e onde participar:
“Sobre três coisas eu estava absolutamente certa: Primeira, Edwart talvez fosse, muito provavelmente, minha alma gêmea. Segunda, existia uma parte do vampiro dentro dele – que eu presumia que estivesse completamente fora de seu controle – que queria me ver morta. E terceira, eu incondicionalmente, irrevogavelmente, impenetravelmente, heterogeneamente e ginecologicamente desejava que ele tivesse me beijado.”
Você provavelmente já leu algo muito parecido com a declaração acima e pode estar pensando que se trata de um plágio, ou uma mera coincidência, mas não é nada disso. Ela resume a premissa do livro Opúsculo – A Paródia, escrito pela revista de humor norte-americana The Harvard Lampoon.
Opúsculo é uma hilariante paródia do Crepúsculo, de Stephenie Meyer, e conta a história de amor de Belle Goose e o misterioso e brilhante Edwart Mullen, Belle é uma garota pálida e desajeitada que chega a cidade de Switchblade, Oregon, buscando aventura, ou pelo menos um colega de classe imortal.
Após testemunhar uma série de eventos estranhos – Edwart deixa suas batatas fritas intocadas no almoço! Edwart a salva de uma bola de neve voadora! – Belle tem uma dramática revelação: Edwart, um geek com interesse zero em garotas, é na verdade um vampiro, pelo qual ela está completamente apaixonada.
Surge então o dilema: como ela poderia convencê-lo a mordê-la e assim transformá-la em sua noiva eterna, já que ele parece achar todas as garotas tão repulsivas? Cheio de romance, perigo, insuficiente proteção paternal, arrepiante comportamento de caçador compulsivo e com um baile de formatura de vampiro, Opúsculo é um conto tumultuado sobre uma garota obcecada por vampiros, que busca o amor em todos os lugares errados.
Com raiva do professor que o puniu injustamente durante uma visita ao Museu de História Natural de Londres, George Chapman, um garoto de 12 anos, quebra a cabeça de um dragão de pedra. Esse acontecimento dispara, num universo paralelo que só o próprio George pode ver, uma guerra violenta entre estátuas mitológicas (o mal) e estátuas de seres humanos (o bem). Perseguido nos corredores por um pterodáctilo assutador, George mal pode imaginar o que ainda o espera…
Coração de Pedra é o primeiro volume da trilogia Stoneheart, que tem por sequência os livros Mão de Ferro e Língua de Prata, que ainda não chegaram ao Brasil.
Onde comprar: Submarino, Cultura, Saraiva, Leitura, etc.
A bruxa tem a pele vermelho-sangue, os olhos tatuados, quatro dentaduras e a boca torcida de cobra. Na língua costuma enrolar aranhas e sua risada é feia, aguda e desumana.
Naquela noite, entretanto, a bruxa mostra-se entusiasmada demais, pois sabe que uma criança está para chegar.
Essa criança chama-se Rachel.
Mas Rachel tem pela frente a missão de salvar o planeta gelado das trevas e das garras do mal. Aos poucos, a menina descobre o verdadeiro poder da magia e percebe que todas as pessoas são capazes de exercê-la.
A bruxa acredita que ganhará uma aliada, mas...
“McNish criou um mundo real, de possibilidades mágicas em que os jovens descobrem assombrosos poderes.” – The Times
Depois de uma explosão de luz e de uma forte ventania, Rachel e seu irmão Eric atravessam a parede e percebem que se encontram em um mundo muito estranho.
Eles ainda não sabem, mas são as mais novas vítimas de Dragwena, bruxa que domina o planeta Ithrea, assustadoramente gelado, e todo em branco e preto, onde a noite é quase permanente e a vida, muito dura. Por lá, há séculos, a terrível criatura detém um verdadeiro exército de crianças que lhe servem de escravos.
Mas desde que chega a Ithrea, a menina estranhamente se descobre possuidora de dons mágicos, até então desconhecidos. Seus poderes, entretanto, se transformam em uma fonte de inúmeros problemas. De um lado, Dragwena está exultante porque poderá utilizar todo aquele talento para fins malignos. Mas Morpeth, um dos “escravos” aprisionados no planeta, enxerga na menina a possibilidade de libertar seu povo.
Será que Rachel e Eric são fortes o suficiente para vencer Dragwena?
O Sortilégio é o primeiro volume da Trilogia da Magia, da qual fazem parte os livros O Aroma da Magia, e A Promessa do Mago.
Onde comprar: Submarino SA, Livraria Saraiva e Livraria Cultura.
Dois mistérios separados no tempo formam uma história repleta de enigmas e muito suspense, narrada de forma original por cinco adolescentes que se propõem a desvendar uma trama de amor, lealdade e traição iniciada no tempo da Inconfidência Mineira. No colégio Santa Sophia, um grupo de amigos se deparam com um mistério incrível. Para solucionar tal mistério, eles viajam para a cidade de Ouro Claro, no interior de Minas Gerais. Milena e seus amigos terão que lutar bastante para escapar com vida dessa aventura.
Onde comprar: http://www.francoeditora.com.br/distribuidores.htm
O livro já tem duas sequências: O Segredo da Sala da Rosa, e O Mistério dos Sete de Ouros.
Massa: 2 colheres (sopa) de manteiga; 2 colheres (sopa) de pó royal; 2 copos de leite; 4 xícaras de farinha de trigo; 2 xícaras de açúcar.
Glacê: 500g de gordura vegetal hidrogenada; 2 xícaras de açucar refinado; 1 lata de leite condensado; 1 colher (sopa) de essência de baunilha.
Modo de preparo:
Massa: Bata a manteiga na batedeira, coloque um copo de leite, acrescentando aos poucos a farinha. Deixe bater bastante. Acrescente aos poucos o segundo copo de leite e o restante da farinha. por último, coloque o pó royal. Aumente a velocidade da batedeira, e deixe bater até a massa soltar bolhas de ar. Coloque duas colheres de massa em cada forma, e deixe assar de 20 a 30 minutos.
Glacê: Bata a gordura vegetal hidrogenada com o leite condensado por 10 minutos. Coloque o açucar e a essência de baunilha e bata por mais 10 minutos. Deixe na geladeira por 20 minutos.
Passe o glacê por cima dos bolinhos, fazendo muvimentos circulares, e confeite como quiser.
Mais um livro da série "House of Night" vem com a capa rosa para o Brasil
Para a grande decepção de alguns fãs, principalmente os masculinos, o livro "Indomada", quarto volume da série "House of Night" terá no Brasil uma capa rosa. Além de ser muito girlish, isso mostra uma completa falta de criatividade da editora, pois nos quatro livros lançados no Brasil, três já são rosa! Resta-nos esperar e torcer para que mudem nos próximos.
Olhares na Noite - Contos de Terror e de Suspense Organização: Paulo Cilas e Rafael Jordan Prefácio: Marilia Costa
Sinopse: Você não está só, mas as companhias não são agradáveis. Há sempre alguém a espreita, nunca se sabe quando está sendo observado. A cada canto um perigo querendo destruir-te. A pior hora é aquela em que você não encontra a voz pra gritar. Atreva-se a ler esse livro e nunca mais será o mesmo. Encontre o medo em cada um dos vinte e cinco contos presentes nessa obra. Mas fica um aviso: o horror está presente em cada página. São 35 contos de tirar o fôlego!
FILME DE PERCY JACKSON É UM FIASCO (Contém spoiler)
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Com um roteiro pior do que de filme pornô, O Ladrão de Raios decepciona todos os fãs da ilustre série de Riordan
Há meses os fãs da aclamada série Percy Jackson e os Olimpianos esperam pela estreia do longa nas telonas, mas depois de assistirem, dizem que seria melhor se nunca fosse feito um filme.
Os defeitos dessa péssima adaptação já começam no nome, que foi alterado para o filme, deixando-o mais parecido com os títulos de Harry Potter. As idades dos personagens foram trocadas de doze para dezesseis anos. Milhares de outras coisas também chocaram os fãs, como a cor dos cabelos da personagem Annabeth, que o autor fez questão de frisar que eram louros, e no filme estão castanho-escuros.
Mas não é só nos pequenos detalhes que o filme peca, a maioria dos personagens importantes foram cortados. O deus Ares, que era parte da chave do mistério, simplesmente não existe no filme. Clarisse, a filha de Ares e inimiga de Percy, simplesmente não existe também. A deusa Afrodite, e seu marido Hefesto, que eram importantes para uma cena de ação do filme, também foram cortados, assim como essa cena de ação no parque aquático abandonado.
O roteiro do filme ficou preso a uma busca por pérolas que no livro foram dadas por dríades, que por sinal também foram cortadas. O raio roubado de Zeus era pra ser entregue a Percy dentro de uma mochila que Ares lhe deu, mas no filme, o raio aparece no escudo de Luke.
O começo do filme é muito estranho, pois no livro, Percy custa pra descobrir qual dos deuses é seu pai, mas no filme, isso é dito na primeira cena. Percy não pulveriza sua professora de matemática no filme, e sua luta contra a hidra é ridícula. No início, Percy é inimigo de Annabeth, e trava uma grande batalha com ela (era pra serem amigos!), mas mesmo assim ela decide fugir com ele para ajudá-lo. Isso mesmo, fugir! Nada de profecia da múmia, nada de missão, nada de velhas cortando o barbante, nada de substituir o nome das fúrias por benevolentes! Uma fuga simples e idiota!
O deus Hades aparece com uma aparência bizarra de monstro no acampamento, e os heróis decidem ir atrás dele no mundo inferior, onde o encontram vestido de Beattle. E também encontram a deusa Perséfone, que era pra estar viajando na trama. Uma coisa bem esperada para o filme era a inimizade de Percy com Dionísio, o líder do acampamento meio sangue, mas onde estava Dionísio? Em qualquer lugar, menos no filme.
A parte em que Groover, quer dizer, Gróver no filme, é deixado no mundo inferior também é ridícula. Sem contar a parte que Percy usa um iPhone para ver a medusa, no lugar de um espelho. No fim do filme a mãe de Percy deveria transformar o padrasto dele, Gabe, em estátua, mas ele é transformado ao abrir a geladeira e encontrar a cabeça da medusa. Os personagens deveriam voltar para casa, mas continuam no acampamento.
Mas a pior parte ainda está por vir. A personagem Annabeth sempre fora apaixonada por Luke, mas no filme, ela ajuda Percy a derrotar Luke numa batalha – que não deveria existir – e ainda rola uma cena romântica dela com Percy.
Ainda existem milhares de diferenças que eu não lembro, pois li o livro no início de 2009. Alguns podem pensar que eu estou reclamando de detalhes, mas se fossem detalhes, eu não lembraria por tanto tempo!
Prefiro não comentar muito sobre a parte da medusa, mas vou ter que falar. Ela era pra ser encontrada em um restaurante de beira de estrada, mas eles vão até a casa dela por causa de um mapa de Luke (mapa que não existe). A medusa tenta enganá-los, mas no filme, aparece uma turista e conta a eles sobre ela.
Eu pensava que Eragon, A Bússola de Ouro e Os Seis Signos da Luz eram adaptações ruins. Mas depois de ver O Ladrão de Raios, todos os meus sonhos de ter uma obra filmada foram por água abaixo. Como um autor pode ser capaz de aceitar que Hollywood destrua todo o seu trabalho? É deprimente!
No filme não há uma fileira de cabanas no acampamento, e Percy vai direto para a cabana de Poseidon, sem passar pela de Hermes. E também não existe um refeitório como o do livro. Se é pra adaptar, faz direito!
Eu já disse que o elevador que leva para o Olimpo estava escondido dentro de uma parede? Nada de elevador na portaria do Empire State!
Espero sinceramente que, como os filmes acima mencionados, o fracasso de O Ladrão de Raios seja tão grande, que não produzam as sequências. Se querem uma dica, passem longe dos cinemas onde o filme está sendo exibido. Mas leiam os livros, pois estes são bons.
Substituir Harry Potter? Nunca! Os diretores podem desistir de tal cobiça, pois apesar de mudar um pouco dos livros para os filmes, eles não arrancaram a essência de Harry Potter. Os críticos que dizem que as duas histórias são parecidas estão enganados, pois os filmes do Harry Potter são bons, ao contrário dessa porcaria mal feita que foi Percy Jackson.
Os efeitos especiais também ficaram devendo, pois mostrou um centauro que mais parecia uma égua de pelúcia, e um sátiro que tinha as pernas iguais a cobertor de mendigo.
A única coisa boa do filme foi a trilha sonora, que incluiu Poker Face de Lady GaGa e Tik Tok da Ke$ha.
Foi bem melhor quando fui ao cinema assistir High School Musical – O Desafio.
PC publicou hoje em seu blog a capa de Burned que será usada no Reino Unido. Eu prefiro a capa norte-americana, e vocês? Comentem!
Essa história de mudar a capa dos livros já está irritando. Depois de colocar as capas horrorosas dos filmes nos livros Crepúsculo e Lua Nova, a editora Intrínseca também mudou a capa d"O Ladrão de Raios". Agora o livro também tem a capa do filme, e está horrível! Ainda bem que eu tenho o livro com a capa antiga.
Depois de um imenso atraso, hoje estreou nos cinemas brasileiros o filme "High School Musical - O Desafio", versão nacional do famoso musical da Disney (que teve a data marcada para Março, e depois para Outubro de 2009).
A versão brasileira do filme trocou o basquete pelo futebol, e os nomes Troy e Gabriella. No longa, os personagens terão os mesmos nomes que os atores têm na vida real, pois os fãs já se acostumaram com esses nomes, por causa do concurso "High School Musil - A Seleção", que foi transmitido para todo o Brasil pela Disney, e pelo SBT. A maioria das pessoas achou ridículo os personagens terem os nomes dos atores (inclusive eu), mas fazer o quê?
O filme também conta com a presença da cantora Wanessa Camargo, que também fez uma participação no concurso.
O roteiro também é simples. Olavo (Olavo Cavalheiros) e Renata (Renata Ferreira) se encontram na volta das férias e começam a gostar um do outro. Entre os projetos extracurriculares da escola, ambos se interessam pelo concurso de canto, que fica lotado de concorrentes após a visita da ex-aluna e cantora de sucesso Wanessa, que será uma das juradas da competição.
Entre muitos desencontros do casal principal, Olavo consegue convencer o time de futebol a se inscrever com ele no concurso, enquanto Renata recruta o talentoso Felipe (Fellipe Guadanucci) par ao seu time. Mas todos têm que lutar contra as armações da mimada Paula (Paula Barbosa), irmã mais nova de Felipe e líder do grupo Paula e as Invisíveis, que faz de tudo para que o grupo de seu irmão não concorra à final.
Os diretores do filme acreditam que esse filme abrirá as portas para que a Disney faça mais filmes no Brasil, pois esse é o primeiro e promete ser um grande sucesso (ou não!). Basta a gente esperar, ver o filme, para saber se ele se equipara à versão norte-americana.
Também hoje estreou a versão argentina, que promete fazer sucesso por lá. A versão deles tem o mesmo nome da brasileira.
A boa notícia é que o filme trará os 8 finalistas do concurso, e não só os 4 que tinham sido escolhidos. Isso significa que Carol e Moroni estarão no elenco, o que foi quase exigido pelos fãs, que estavam torcendo para que eles ganhassem.
Nascida em Niterói, em 1970, numa sexta-feira 13 de muita sorte. Vinda de uma família de educadores, sempre teve paixão por inventar histórias. Formada em Comunicação Social, fez sua estreia na literatura infanto-juvenil em 2003. Em 2006, recebeu o Prêmio Barco a Vapor - um dos mais importantes do mundo para textos inéditos. Glaucia não consegue parar de inventar histórias, pois, para ela, criar personagens e situações que mexem com os leitores é não apenas um desafio, mas também um imenso prazer.
Nome completo: Glaucia Costa Lewicki. O Costa vem do meu avô português e o Lewicki é polonês.
Idade: Nasci no dia 13 de fevereiro de 1970. Sou de Aquário com ascendente em Capricórnio!
Com que idade começou a escrever?
- Eu sempre gostei de escrever. Desde criança, escrevia histórias para mim, para os colegas de colégio, para os primos... Mas elas só começaram a se transformar em livros em agosto de 2003, quando foi publicado Coelhos na Cartola, o primeiro deles.
Como você entrou no mundo literário?
- Entrei nesse mundo através de uma boa colocação em um concurso de literatura e de um empurrãozinho do destino. Em 2001, participei do Concurso João-de-Barro, promovido pela prefeitura de Belo Horizonte. Havia 638 textos e o meu, chamado “A Conspiração Esquecida”, ficou entre os dez finalistas selecionados pelo júri adulto. No ano seguinte, conheci Fernando Franco, o dono da Franco Editora, em um encontro na escola em que eu trabalho. Como a editora era nova, Fernando ainda estava montando seu catálogo, procurando por novos autores e ilustradores para compô-lo. Ao contar sobre o concurso, ele se interessou em conhecer esse texto e mais todos os outros que eu pudesse ter guardados. No ano seguinte, publicou meu primeiro livro, direcionado ao público infantil. Alguns anos depois, publicou o original do concurso com algumas modificações.
Existe algum escritor nacional, ou de outro país que te inspira? Quem?
- Inúmeros. Monteiro Lobato, Lygia Bojunga, Fernanda Lopes de Almeida, Ganymedes José, Carlos Heitor Cony, Stella Carr e Pedro Bandeira estão entre os autores nacionais que escrevem para crianças e jovens que mais me inspiraram.
Hoje, gosto muito dos espanhóis Carlos Ruiz Zafón, Laura Gallego García, Andreu Martín e Jaume Ribera. Já entre aqueles que escrevem para adultos, não posso deixar de citar Isaías Pessotti, um psiquiatra de São Paulo que escreveu três romances que eu adoro; um deles, inclusive, obteve o Jabuti de melhor livro do ano de 1994: Aqueles Cães Malditos de Arquelau. Também gosto de Bernardo Carvalho, do Rubem Fonseca, do Luiz Alfredo Garcia-Roza, do português José Rodrigues dos Santos, do italiano Ítalo Calvino, do argentino Pablo de Santis, do inglês Ian McEwan, dos norte-americanos Jonathan Safran Foer e Paul Auster...
Já ficou presa a alguma saga de livros? Qual?
- Sou movida a sagas! Quando eu me apego ao tipo de história que está sendo contada e, mais importante ainda, aos personagens, fico ali, grudada naquela série, até o fim. Guardo todos os detalhes de cor, acompanho, torço, sofro, compro o livro antes de ser traduzido para o português (no caso de ser estrangeiro), enfim, esgoto toda a minha vontade de viver aquela história e começo a acompanhar outra saga com mais interesse. Mas, se fico sabendo de um novo livro da saga anterior, acabo não resistindo e dando uma espiadinha! É como se estivesse matando as saudades de velhos amigos.
Entre as séries para jovens que eu acompanhei recentemente, ou ainda acompanho, estão Harry Potter, da J.K. Rowling, Percy Jackson e os Olimpianos, do Rick Riordan e o 39 Clues, escrita por diversos autores. Entre as espanholas, gosto da Série Flanagan, de Martín e Ribera. Das portuguesas, adorei O Clube das Chaves, de Maria Teresa Maia Gonzalez e Maria do Rosário Pedreira, além da série Guerreiros da Luz, da Isabel Ricardo Amaral. Aqui no Brasil há a série dos Karas, de Pedro Bandeira, as aventuras escritas por João Carlos Marinho a partir de O Gênio do Crime (livro que é um ano mais velho que eu, mas que ainda bate um bolão), Os Invencíveis, da Ana Cristina Massa... Nossa, tem muita história boa em série por aí!
Nos quadrinhos, sou fã das sagas do Quarteto Fantástico da virada da década de 70 para 80 e da segunda geração dos X-Men, com Wolverine, Tempestade, Noturno, etc...
Ah, e apesar de adorar histórias de vampiros, ainda não engrenei em nenhuma dessas séries vampirescas ao estilo de Crepúsculo! Ainda não bateu aquela vontade, mas, um dia, quem sabe?...
O que você acha que a literatura nacional tem a mostrar?
- Acho que a literatura nacional anda descobrindo alguns espaços novos entre os leitores. Para ficarmos na área infanto-juvenil, a produção, dos anos 70 para cá, só fez aumentar em quantidade e qualidade. Atualmente, vejo um crescimento da literatura de entretenimento, ou seja, daqueles livros que não fazem parte do perfil das leituras escolares. Harry Potter, apesar de ser um produto estrangeiro, abriu um grande filão entre os pré-adolescentes e os adolescentes propriamente ditos; a Thalita Rebouças, uma autora brasileira, também vem conseguindo boas vendas e bastante aceitação fora das escolas com seus livros. Aliás, ao provar que gosta de ler, o adolescente brasileiro começou a virar o jogo dentro das escolas. Muitas indicações dos professores, hoje em dia, além de se preocuparem com o tema do trabalho a ser desenvolvido, também se preocupam com o prazer que seu aluno terá com o livro.Com o crescimento desses espaços, é possível dizer que ainda tem muita coisa nova e interessante para ser escrita e, também, lida.
Qual a dica que você dá para quem quer ingressar nesse mundo literário brasileiro?
- Ler, ler e ler seria a primeira delas. Depois escrever. Qualquer coisa. Diário, blog, um romance ou uma fanfic (ficção produzida por fãs a partir de personagens e histórias criados por outro autor). O exercício de colocar o pensamento no papel (O.K., na tela do computador) é fundamental, pois exige lógica, clareza e disciplina, e essas coisas não se conquistam de uma hora para outra. Outro ponto importante é ter dúvidas e tirá-las, sempre. Mas as dúvidas só aparecem se tivermos um termo de comparação. Daí a importância da leitura não apenas como uma forma de exercitar o pensamento ou observar o estilo de um autor, mas também como uma maneira prazerosa de fixar a forma correta do uso do instrumento de trabalho, ou seja, da língua.
Quanto ao fato do mercado brasileiro, a melhor recomendação a ser dada a um novo autor é ter paciência e persistência. Esse mercado está crescendo e se diversificando. Aconselho a quem deseja entrar nesse meio a buscar concursos de literatura, bem como editoras de pequeno e médio porte para mostrar seus originais. As grandes dificilmente terão disponibilidade para conhecer o trabalho de um autordesconhecido.
De tantos livros que você já publicou, você tem algum preferido?
- Tenho três: Paloma, pela Franco Editora,para o qual produzi uma versão em Braille; O Mistério da Conspiração Esquecida que, de certo modo, deu o pontapé inicial nisso tudo, e o Era mais uma vez outra vez, vencedor do Prêmio Barco a Vapor 2006, acolhido com muito carinho pelos leitores e pela crítica.
Está com algum novo projeto em mente? Se tiver, pode adiantar alguma coisa?
- Quero fechar a minha série dos museus. Já estou no capítulo 5 do último livro, que tem como título provisório O Desafio do Museu da Língua Portuguesa. Desta vez, o foco da ação será em São Paulo. Dá para adiantar que os oponentes dos protagonistas estão mais poderosos do que nunca, e que teremos uma batalha medieval em pleno século XII.
Aqui vai um trechinho do primeiro capítulo:
No centro da cidade, protegidos pelas paredes forradas de livros do Real Gabinete Português de Leitura, Diana e Hugo sussurravam:
— Por que você acha que a nossa oportunidade de derrotar a Confraria das Sombras pode estar próxima? — perguntou Hugo.
— Porque há uma agitação no ar. Eles estão armando algo grande.
— Como o quê?
— Não sei. Eles não contam essas coisas a quem não está envolvida na missão.
— Você tem ideia de onde será o próximo ataque, pelo menos?
— No Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Por um momento, Hugo ficou em silêncio. Depois, exclamou:
— Mas não há nada para se roubar por lá!
Antes que Diana pudesse fazer qualquer comentário, um prego passou zunindo entre eles. Na mesma hora, Hugo se atirou ao chão, levando a garota com ele.
— O que foi isso? — perguntou Diana.
— Não sei. Mas seja lá o que for vem mais por aí!
Confirmando o que Hugo dizia, outros pregos cravaram-se no chão, próximos a eles. Rolando, os namorados conseguiram se esconder debaixo de uma mesa. Àquela altura, as pessoas perceberam que algo errado estava acontecendo. O pânico começou a se instalar e elas abandonaram o local em meio a um grande tumulto. Várias mesas e cadeiras estavam destruídas. Estranhamente, não pareciam quebradas, apenas desmontadas e empilhadas de qualquer maneira por uma criança gigante.
— O que está acontecendo aqui, Hugo?
— Não sei! Mas pelo que estou vendo, temos que sair de baixo dessa mesa!
Antes que pudessem se mexer, o tampo que os protegia foi lançado para cima, como em uma explosão. Os pregos que mantinham a mesa unida cortaram o ar, espalhando-se com violência em diversas direções. Estavam totalmente expostos agora.
Uma mensagem para os leitores do blog:
- O computador e, por extensão, a internet, para mim, estão longe de serem vistos como inimigos da leitura. Quem souber usar essa ferramenta para trocar ideias e experiências, aproximar-se dos outros e produzir conhecimento, está, literalmente, conectado ao seu tempo. Tenho visto muitos jovens trocando dicas de leitura, escrevendo sobre livros, produzindo fanfics e também seus próprios textos a partir do encontro com outros jovens, em blogs como esse ou comunidades virtuais. As pessoas estão se agrupando por afinidades não apenas com os colegas de turma, mas descobrindo amigos que tem os mesmos gostos e que moram há quilômetros de distância. O mundo está se expandindo, bem como a quantidade de pessoas com as quais você pode trocar ideias, e isso é fantástico. Quando eu era adolescente, se quisesse viver uma experiência semelhante, tinha que me corresponder por carta com gente de outros países ou outras culturas. E isso levava semanas, quando hoje, é possível trocar opiniões, rir e brincar em tempo real. Além disso, o contato entre leitores, e também entre leitores e autores, foi facilitado pela internet, criando elos e possibilidades que não existiam com tanta intensidade há alguns anos. Quem souber explorar essa rede de contatos e informações pode obter dicas excelentes de leitura, produzir textos e divulgar seu trabalho; ou, simplesmente, ter o imenso prazer de conhecer gente que gosta das mesmas coisas que você. A leitura e a escrita são atividades solitárias; o amor por elas, não.
Obrigado pela sua atenção, e continue sempre brilhando. Vou ser sempre seu grande fã. E espero que cada vez você continue conquistando mais fãs pelo Brasil, e pelo mundo.
- Obrigada pelo espaço e pelas palavras carinhosas! Beijo grande e sucesso!
Depois de dizer que o livro "Burned", sétimo livro da consagrada série House of Night já foi totalmente escrito, as escritoras P. C. Cast & Kristin Cast decidiram revelar qual será a capa do livro. Há algum tempo, as autores disseram que nem todos os livros seriam narrados pela personagem Zoey, para que a história não fique só em torno dela. Elas disseram que um dos livros seria narrado por Stevie Rae, e parece que Burned é esse livro. A presença de Stevie Rae na capa de Burned nos leva a acreditar que o livro terá um maior foco nela, o que será uma experiência bem legal para os fãs da personagem. Mas só quando o livro chegar saberemos se esses palpites são verdadeiros. Resta-nos aguardar.
O filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios chegará aos cinemas no dia 12 de Fevereiro. Baseado no primeiro livro da saga "Percy Jackson & os Olimpianos", de Rick Riordan, o aclamado filme finalmente chegará às telonas.
O filme conta a história de Perseu, um menino que tem sua vida transformada ao descobrir que é filho de um dos deuses do Olimpo. Percy é levado para o acampamento meio-sangue, local onde os heróis são treinados pelo centauro Quíron.
O primeiro impasse de Percy é não saber qual dos deuses é seu pai. Mas quando descobre de quem é filho que os problemas do garoto realmente começam. Percy é acusado de roubar o raio de Zeus, e junto com seus novos amigos Anabeth Chase (filha de Athena) e Groover, o sátiro, ele é obrigado a ir à procura do verdadeiro ladrão.
Repleto de aventura e de cenas de ação, O Ladrão de Raios promete ser um grande marco, do mesmo modo que foi Harry Potter. O filme tem efeitos especiais incríveis, além de uma história fascinante, que só quem leu o livro sabe.
O elenco do filme está recheado de grandes atores, incluindo Uma Thurman, que fará o papel de Medusa, Pierce Brosnan (ex-007), que será Quíron, Sean Bean, como Zeus, Kevin McKidd, como Poseidon, Melina Kanakaredes, como Athena e Catherine Keener, como Sally Jackson (a mãe de Percy).
Não perca essa grande oportunidade, e dia 12 vá ao cinema ver esse filme. Diversão, ação e aventura são totalmente garantidas.
Escritor, desenhista e pintor que mora em Juiz de Fora, Minas Gerais. Textos meus nos livros Dias Contados e Palavras veladas, pela Andross editora; e no livro O Grimire dos Vampiros, pela editora Literata. Também fui organizador do e-book Olhares na Noite - Contos de Terror e de Suspense. Com meus desenhos, eu já ganhei alguns concursos locais. Já expus meus quadros em Galerias de Vernisage em minha cidade.
