terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A moda no inferno é salto alto


            Não há filme mais deleitoso que O Diabo Veste Prada. Ontem o filme estava passando na TV, e eu o vi, pela milésima vez. Depois que o filme terminou, fiquei com uma vontade imensa de reler o livro, e não hesitei, fui até a estante, peguei o livro, e comecei a relê-lo instantaneamente.
            A primeira vez que eu li O Diabo Veste Prada faz bastante tempo, foi em meados de 2007, quando o comprei na Bienal do Livro, no Rio. Eu não lembrava que o livro era tão diferente do filme, mas ambos são espetaculares, cada um a sua maneira. Poucas pessoas (as de sorte) leram o livro no Brasil, então não vou perder tempo falando das diferenças entre livro e filme, pois elas não tornaram em nada menos grandioso o filme estrelado por Anne Hathaway e Meryl Streep. Tá, só vou contar uma coisa: o namorado da Andy se chama Alex no livro, e Nate no filme. Mas não vou falar que Andy devia ser loura, e Nigel devia ter dois metros e dez.
            Alguns detalhes realmente fazem a diferença do livro para o filme, como os finais dos dois, que são extremamente diferentes. Na primeira vez que li, preferi o fim do filme, por ser mais feliz (emprego e Nate/Alex), mas agora realmente não sei qual final é mais bafo.
            Algumas coisas mudaram desde que li o livro em 2007, para agora, principalmente em mim. Começa por eu ter 15 anos quando li pela primeira vez, e ter 19 agora. Outra diferença é a presença de palavras e expressões em outras línguas, que na época eu não entendi, e que agora fazem parte de meu vocabulário, como cool (inglês. superlegal, ou descolado), e Kitsch (alemão. Brega). Claro que na época eu também não sabia o que era estar no Upper East Side (confesso, Gossip Girl me ajudou nessa). Mas o principal é a moda.
            Na primeira vez que li O Diabo Veste Prada, tenho vergonha disso, mas tive que pesquisar no Google o que era Prada. Tipo, Prada é o sonho de todas as pessoas que se vestem bem. Uma gravata, uma bolsa ou um sapato Prada são, tipo, tudo! Os outros nomes então eu nunca nem sonhara. D & G, Gucci, Armani, Manolo Blahnik, Jimmy Choo, Louis Vuitton, Diane Von Furstenberg, Hugo Boss, Diesel, Chanel, Tommy Hilfiger, etc, etc, etc. E graças a uma amiga que não para de falar nisso, eu até sei o que é um batom Mac.
            Uma coisa que mudou bastante também foi o tempo de leitura, por causa da maturidade, acho. Na primeira vez, li em três longos meses; na segunda, em apenas um dia e meio. Só que de uma coisa eu sei. Lauren Weisberger é o cara! Já reli vários livros, mas esse foi o primeiro que eu fiquei ansioso para chegar ao final nas duas vezes, que mesmo sabendo o que ia acontecer, eu perdi o fôlego em muitas partes (quase todas) do livro. Simplesmente incrível, e eu superindico!
            Todo mundo (pelo menos todo mundo que tem vergonha na cara) já viu o filme, mas aconselho que leiam o livro, pois putz, é amazing, awesome, e sei lá mais o quê!
            Ah, e não se esqueçam, quando forem procurar um emprego, se alguém disser: “Milhões de garotas dariam a vida por esse trabalho”, tomem cuidado, pois o “emprego dos sonhos vem com um pesadelo de chefe”.
            “Isso é tudo”.

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